Pensando no comércio local, o prefeito Paulo Padanosque Pereira, em companhia do presidente da Câmara Carlos de Antonio, convocou os comerciantes arealvenses na tarde de ontem, no Centro Cultural, para saber sobre a posição deles em relação à Feirinha da Madrugada do Brás, que está marcada para acontecer nos dias 23, 24 e 25 deste mês, na Chácra du Tadeu - que apenas locou o espaço para comerciantes de São de Paulo.
Convoquei esta reunião para saber a opinião de vocês sobre a feirinha da madrugada. Nosso intuito é garantir aos comerciantes seus direitos e sabemos que este tipo de evento prejudica a economia local, ou seja, afeta as vendas o que não é justo, disse o prefeito.
De acordo com Padanosque o comércio arealvense movimenta a economia do município, pagam impostos, geram empregos e ainda, doam para instituições.
Em Iacanga, a feira foi embargada pelo Poder Executivo e não aconteceu. Representantes da CDL do município vizinho participaram da reunião de ontem e expuseram, a pedido do prefeito, o efeito negativo que a feira pode condicionar ao comércio local. Numa cidade do mesmo porte da nossa, a feira chegou a levar R$ 700 mil. Imagina o tanto que prejudicou o comércio dessa cidade. Não é justo eles virem pra cá tirar proveito e prejudicar nosso comércio, disse o vice-presidente da CDL de Iacanga Dorival Ferreira de Campos Filho.
Hoje pela manhã os comerciantes arealvenses protocolaram junto à Prefeitura um ofício contendo assinaturas dos empresários locais reivindicando ao prefeito a não liberação do alvará de funcionamento dessa feira.
O prefeito afirmou que irá acatar a reivindicação dos comerciantes.
Ambulantes
Os comerciantes aproveitaram o encontro com o chefe do executivo para questionar o trabalho dos ambulantes, ou seja, cobrar uma fiscalização mais efetiva durante a semana e também aos sábados e domingos.
Conforme a explicação de Filho, por lei, o ambulante tem direito de comercializar seus produtos nas cidades, desde que paguem os impostos municipais.
O prefeito Paulo se comprometeu a estudar o caso e acirrar a fiscalização, uma vez que os comerciantes que chegam ao município não comparecem ao setor de Tributos para serem cadastrados e, consequentemente, não efetuam o pagamento dos impostos.
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Douglas Sato
Assessor de Imprensa
da Prefeitura de Arealva
MTb 41.900