É fato o problema que as cidades da região, banhadas pelo Rio Tietê, têm enfrentado. O mau cheiro exalado pelo rio e a grande concentração dos aguapés são constantes. Mesmo após certo tempo convivendo com isso, com as cobranças dos governos municipais, nenhum órgão competente sabe dizer a causa desse tormento, que prejudica o lazer e turismo, consequentemente, a economia local.
Esse problema no município de Arealva se agravou na manhã do último sábado. O piscicultor Pedro Aquilante perdeu parte de sua criação, contabilizando um prejuízo de cerca de R$ 50 mil. Ao menos 10 mil quilos de peixes, ou seja, 20 mil tilápias de mais ou menos
Maquinários e funcionários da Prefeitura, assim como o prefeito Paulo Padanosque Pereira, compareceram ao local e ajudaram Aquilante a retirar os cardumes dos rios e a enterrá-los.
Esse acontecimento foi a gota dágua para o prefeito de Arealva. Ele pretende realizar, nos próximos dias, uma reunião com os chefes dos Executivos das cidades banhadas pelo Rio Tietê, ONGs, piscicultores e pescadores, para discutir e cobrar ações dos órgãos competentes.
Não podemos deixar que isso continue acontecendo. O Tietê é nossa fonte de renda. Precisamos de agilidade dos órgãos envolvidos para descobrir, urgentemente, o que está acontecendo, desabafou Padanosque.
Retificação
Diferentemente do que foi noticiado pela imprensa, a Vigilância Sanitária de Arealva não recolheu amostras de peixes e água do rio. Foi a Cetesb que, na segunda, recolheu amostra da água.
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Douglas Sato
Assessor de Imprensa
da Prefeitura de Arealva
MTb 41.900